terça-feira, 13 de novembro de 2012

Um pouco de Humor!!!

Saneamento e competência

O Brasil será a quin­ta maior economia do mundo em pou­cos anos, alardeia o governo, mas ne­nhuma autoridade federal é capaz de dizer com alguma segurança quando será universaliza­do, no País, pelo menos o serviço de esgoto sanitário. Menos de dois ter­ços dos lares brasileiros - 62,6% - têm acesso a saneamento, por meio de rede coletora ou de fossa ligada à rede, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE. Para universalizar o servi­ço até 2030 seria preciso duplicar o investimento na implantação e na ex­pansão de redes, mas o governo con­tinua agindo como se estivesse no es­curo, sem saber onde estão os gran­des obstáculos e como removê-los. Leia mais...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Nosso muito obrigado a Saneparianas e Saneparianos!

Agradecemos a todos os empregados e familiares que se uniram ao grupo Saneamento Público e aos 47% da população maringaense e depositaram seus votos de confiança no candidato a prefeito e deputado estadual Enio Verri.

Avaliando os resultados das campanhas eleitorais, podemos dizer que o cenário político do Estado do Paraná melhorou muito, com significativas vitórias em cidades como Curitiba, Londrina, Cascavel, entre outras. 

Lembramos a todos que estamos vivendo um momento de insegurança política em Maringá, aguardando a decisão do TSE sobre o indeferimento da candidatura de Pupin. Segundo matéria publicada nesta segunda-feira (29/10), na Gazeta do Povo:

(...)
Apesar de ter vencido a eleição em Maringá, Pupin ainda não tem a vaga garantida no Executivo municipal, já que sua candidatura é mantida sub judice. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) negou o registro do candidato do PP, considerado inelegível porque substituiu o prefeito Silvio Barros (PP) durante os seis meses anteriores ao pleito.

A coligação "A mudança continua" entrou com um recurso e conseguiu o deferimento da candidatura de Pupin por decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No entanto, a coligação encabeçada por Verri também apresentou recurso, pedindo que a decisão fosse para apreciação e julgamento em plenário do TSE.

A definição tem de ocorrer até o dia 19 de dezembro, data da diplomação dos eleitos. Se a candidatura for indeferida, Verri será considerado vencedor, mas ainda caberá recurso no Supremo Tribunal Federal (STF)."

Independente da decisão do TSE, estamos firmes na defesa da continuidade da Sanepar em Maringá com eficiência e eficácia, oferecendo serviços de qualidade, com o quadro efetivo predominando concursados valorizados.

Grupo Saneamento Público

Compromisso assumido

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Crescimento de Ênio Verri é quase o dobro de Pupin

A pesquisa do Ibope divulgada nesta sexta-feira (19) apresentou um dado que tem passado despercebido pelos analistas e blogueiros de plantão. Ao se comparar os resultados apresentados nas urnas no dia 7 de outubro, pode-se constatar que o candidato que apresentou o maior percentual de crescimento, avaliando apenas os votos válidos, foi Ênio Verri (PT). No primeiro turno, Carlos Roberto Pupin (PP) obteve 42,36% dos votos e agora tem 51%, ou seja, seu crescimento foi de apenas 20,4%. Enquanto Ênio Verri, com 35,02% dos votos no primeiro turno, aparece com 49%. Seu crescimento foi de 40%, quase o dobro do seu adversário. É claro que nesta análise estão sendo comparados dados concretos obtidos nas urnas com uma pesquisa, que retrata apenas um momento desta corrida de segundo turno, mas não deixa de ser uma leitura interessante. Mantendo-se este percentual de crescimento, é bem provável que Ênio Verri apareça como líder na pesquisa da próxima semana. 

Eleitor maringaense foi ludibriado

No 1.º Turno das eleições vimos os candidatos 25, 40, 33 e 43 criticando o candidato 11. Agora no 2. º turno estão todos juntos aliados com o 11. Os eleitores viram nesses candidatos a oportunidade de dar o “fora Barros” que a maioria da cidade deseja. Muitos alegavam que votariam no 13 no segundo turno mas no primeiro turno iriam votar nos outros candidatos para não dar chance para o 11. No entanto, a estratégia dos mandantes da cidade era clara. Chama “dividir prá conquistar”. E conseguiram, os votos dos insatisfeitos ficaram distribuídos entre os candidatos e o 11 passou para o 2.º turno. E, você, eleitor maringaense que depositou sua confiança nas críticas severas que o 40, 25, 33 e o 43 fizeram à administração municipal, tem ainda o poder do voto para tirar de vez essa turma que tanto mal faz pra Maringá. A oportunidade se chama Enio Verri e o número é 13. Enio faz parte da coligação Maringá de toda a nossa gente que reúne 8 partidos que pensam um projeto honesto, decente e para Maringá de hoje e do futuro. Enio Verri vai governar para todas as cores, pois as cores representam as pessoas e a vida e significam a inclusão social, a não discriminação e a Maringá de toda a nossa gente. Vamos devolver Maringá para o povo maringaense. Vem com a gente, Vote 13.

Autora: Tânia Tait

Ênio avança em Maringá


Pesquisa IBOPE divulgada nesta sexta-feira (19/10) pela RPC mostra grande avanço de Ênio Verri:

Pupin: 45%
ÊNIO Verri: 43%

Pela margem de erro de 3% os dois estão tecnicamente empatados.

Agora Ênio 13 prefeito para uma Maringá de toda nossa gente!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pupin evita debates na TV com Ênio


Temendo perder pontos na reta final, o candidato Carlos Roberto Pupin (PP) está propenso a evitar os debates na televisão. Band, SBT e Globo preparam os confrontos para os dias 18, 25 e 26, respectivamente.

Até o momento, a sinalização é que o candidato não pretende  comparecer a nenhum confronto com o rival, Enio Verri (PT).

Fonte: O Diário - Blog do Linjardi

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O que o 11 fez pela Sanepar de Maringá...

Diante de FATOS concretos todos os argumentos caem por terra. Relembre as principais manchetes dos jornais e reflita sobre o que o 11 do PUPIN, do SÍLVIO e do RICARDO BARROS fez e pretende fazer por todos os saneparianos de Maringá e por nossas famílias:

“O último ano da Sanepar em Maringá”
O Diário – 01/06/2009

“Câmara anula contrato secreto da Sanepar”

O Diário – 13/11/2009


“Prefeitura recorre ao TJ para licitar água e esgoto”

O Diário – 28/05/2010


“Prefeitura notifica Sanepar que vai
retomar os serviços”

O Diário – 06/08/2010


“Prefeitura decreta fim do contrato com a Sanepar”

Hoje Notícias – 06/11/2010


“Prefeitura decreta que contrato com a Sanepar é nulo”

O Diário – 06/11/2010


“Prefeitura vai pedir imissão de posse da Sanepar”

O Diário – 18/11/2010


“Prefeito anuncia abertura de licitação para água e esgoto”

O Diário – 15/02/2011


“Barros critica a Sanepar, dizendo que a empresa usa a estrutura construída pelo município, mas não dá contrapartida há pelo menos 20 anos”.

O Diário – 09/08/2012


“Secretário Leopoldo Fiéwski volta a dedicar-se exclusivamente à pasta de Saneamento com a retomada dos serviços de água e esgotos para o município”.

Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Maringá – 11/10/12

 


Nos últimos anos vivemos, diariamente, com o pesadelo da “municipalização”, promovido pelo 11. Você quer continuar vivendo neste estado de terrorismo e insegurança? A verdadeira mudança está em suas mãos, ou melhor, no seu voto. Vamos defender a nossa empresa e os nossos empregos. Neste segundo turno vote 13 pela permanência da Sanepar na cidade. Vote ÊNIO VERRI para prefeito de Maringá. Adesive seu carro, converse com seus vizinhos e peça para seus amigos e familiares votarem também. Com o seu apoio temos certeza que conseguiremos afastar o fantasma da “municipalização”.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012


Agradecemos as muitas manifestações de apoio externadas por vários empregados da Sanepar e familiares. Conseguimos vencer a primeira etapa das eleições colocando Ênio Verri na disputa do segundo turno e elegendo quatro vereadores da coligação "Maringá de toda a nossa gente": Mário Verri, Humberto Henrique, Mariucci e Dr. Manoel.

Agora é uma nova eleição e gostaríamos de contar, mais uma vez, com o apoio de vocês para elegermos Ênio Verri prefeito e garantir a continuidade da Sanepar em Maringá.

Acompanhe a campanha nas ruas e bairros da cidade. Adesive seu carro. Converse com seus amigos e familiares. Venha com a gente e participe ativamente desta campanha, pois o futuro da nossa empresa depende dela.

Conheça melhor as propostas do Ênio no site www.enioverri13.com.br e acompanhe as manifestações dos eleitores e a agenda do Ênio no facebook: www.facebook.com/13enioverri.

Muito obrigado!!!

Agradecimento de Mariucci aos saneparianos

Caro eleitor da SANEPAR de Maringá,
venho nesta carta aberta agradecer, primeiramente, a Deus e a Você pelos votos recebidos, que agora me elegem vereador na Câmara junto à coligação "Maringá de Toda Nossa Gente".
Agradeço também todo o apoio e as orientações dos companheiros do Saneamento Público e conto com esse Grupo para representar os anseios da categoria no Poder Legislativo Municipal.

Em tempo, convido a todos para que se empenhem em eleger Ênio Verri para prefeito de Maringá no segundo turno, uma vez que é o candidato que se compromete com a permanência da SANEPAR em Maringá como empresa de capital misto (maioria Estatal), continuando a prestação de serviços com cada vez mais qualidade à população.

Carlos Emar Mariucci
vereador eleito

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Carta aos Saneparianos de Maringá

Time em que podemos confiar!!!



Elas em Maringá para Toda Nossa Gente


GLEISI HOFFMANN MINISTRA DA CASA CIVILDia: 29/09/2012 - sábado
Horário: 9h
Local: Praça Raposo Tavares



TEREZA CAMPELLO MINISTRA DO DESENVOLVIMENTO SOCIALDia: 29/09/2012 - sábado
Horário: 14h
Local: Comitê Central na Horácio RacanelloQuadra da Livraria Depel

Por que votar em Ênio Verri?



MUITOS SÃO OS  MOTIVOS PARA VOTAR EM ENIO VERRI 13 PARA PREFEITO EM MARINGÁ. DESTACAMOS 5 MOTIVOS:

1• É O MAIS PREPARADO: TEM FORMAÇÃO, COMPETÊNCIA, EXPERIÊNCIA NO LEGISLATINO E EXECUTIVO;
2• ADMINISTRAÇÃO PARA TODA GENTE: INCLUSÃO DE TODAS AS CLASSES SOCIAIS;
3• TEM OS MELHORES APOIOS: DILMA, GLEISE, PAULO BERNARDO...;
4• TEM COMPROMISSO COM A CONTINUIDADE DA SANEPAR EM MARINGÁ E
5• CANDIDATURA SOLIDA: REGISTRO NO TRE SEM IMPUGNAÇÃO.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Grupo Saneamento Público faz manifesto em defesa da Sanepar

O Grupo Saneamento Público é formado por funcionários da SANEPAR de Maringá, todos com uma longa  história dentro da empresa, o que se funde com a história da mesma. Solidarizamos com o sentimento de moral agredida devido ao impacto contundente que recebemos em 20 de setembro. Lamentamos que, no pacote de críticas, denúncias e tanto empenho em apontar e justificar mazelas e culpados, não tenham sido citadas as dificuldades contra as quais a SANEPAR luta diariamente para atender as exigências ambientais. Portanto, faz-se oportuno frisar que:
 
a) o saneamento em nosso país ficou por décadas sem a devida atenção, que só foi retomada com o MARCO REGULATÓRIO em 2007 e com a criação do PAC (PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO);
b) a SANEPAR tem excelência na oferta constante, da água tratada e coleta de esgoto.
 
c) é sabido que ainda não contamos com o ideal para operar o sistema de esgoto, e isso depende fundamentalmente da política de investimentos priorizada conforme a visão de cada gestão;

 
d) há uma imensa parcela de esgotos, principalmente nas maiores cidades, que é despejada diariamente nos rios por todo o Estado, oriundos de indústrias e de ligações clandestinas que, portanto, não pertencem ao sistema de coleta e tratamento de nossa empresa;

 
e) é luta constante a universalização do acesso aos serviços de água e esgoto com qualidade;

f) é preciso reconhecer as deficiências e, com aplicação e união, apresentarmos um plano de ação coerente, factível e confiável; também é necessário um "recall" dos projetos de obras de elevatórias e estações de tratamento de esgoto para que não sejam repetidas as dificuldades que hoje temos na operação das mesmas;

g) temos a certeza que o Sanepariano, principalmente o que lida com o esgoto, seja operando, fazendo manutenção ou coordenando equipes, não tem medo de desafios: sempre estará disposto a orientar seus esforços no sentido de sanar as deficiências indicadas pelos órgãos fiscalizadores.

Para nós, do Grupo Saneamento Público, defender a SANEPAR significa ajustá-la continuamente, com eficiência e eficácia em todos os processos, ao bom desempenho das atividades dos funcionários, terceirizados, clientes, parceiros estratégicos, prefeituras, poderes, outros órgãos, empresas e meio ambiente, desde a captação de água até a devolução do esgoto tratado aos rios. 
 
Queremos que, sem medidas mirabolantes ou meramente emergenciais, vençamos o desafio de dar uma resposta para a sociedade, que seja verdadeira, convincente, confiável e com visão no futuro.

 
Em tempo, posicionamo-nos juntos desde já, lutando para que jamais permitam que se repita o episódio semelhante ao ocorrido com a Petrobrás, empresa de economia mista (maioria estatal), digna de orgulho nacional, mas que, por um período obscuro na história deste país, sofreu acidentes que prejudicaram o meio ambiente e, com isso, foi vítima de duros golpes sujos de grupos visivelmente interessados em depreciá-la (caso Petrobrax).

 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Maringá sobe 5 posições e já é a segunda no ranking nacional de saneamento


 

Sete cidades atendidas pela Sanepar estão entre as 100 melhores do país. Curitiba é destaque entre as capitais brasileiras e cidades-sede da Copa de 2014


A cidade de Maringá avançou cinco posições no ranking nacional de saneamento. A cidade, que ocupava a 7.ª posição, agora é a 2.ª colocada entre as 100 maiores cidades do Brasil em termos de população e a 1.ª da Região Sul. A nota de avaliação do município foi de 8,57, ficando atrás apenas de Santos (SP), que obteve 8,70. Além de Maringá, outras seis cidades atendidas pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) aparecem entre as 100 melhores: Londrina (10.ª), Curitiba (12.ª), Ponta Grossa (15.ª), Foz do Iguaçu (34.ª), Cascavel (43.ª) e São José dos Pinhais (57.ª).

O Ranking do Saneamento é realizado desde 2007 pelo Instituto Trata Brasil. São avaliados os serviços de saneamento básico prestados por empresas públicas e privados ou diretamente pelos municípios, e como a população é atendida com água tratada e coleta e tratamento de esgoto. A avaliação também leva em consideração outros indicadores, como perdas de água no sistema, tarifas médias, receita e investimentos realizados na área de saneamento.

De acordo com o presidente da Sanepar, Antonio Hallage, o resultado conquistado por Maringá se deve aos investimentos realizados pela empresa nos últimos anos e ao excelente trabalho realizado por seus profissionais. “Maringá foi um dos municípios que mais recebeu recursos para ampliação dos serviços de esgotamento sanitário e melhorias no sistema de água. Foram R$ 52 milhões nos últimos três anos e a previsão é investir mais R$ 30,4 milhões em 2013”, enfatizou o presidente.

Hoje, 100% da população maringaense é abastecida com água tratada pela Sanepar e 94,08% tem acesso aos serviços de coleta de esgoto, integralmente tratado. Os índices de Maringá estão bem acima da média nacional. Segundo o SNIS 2010, 81% da população brasileira tem acesso a água tratada, 53,5% aos serviços de coleta de esgoto e apenas 37,9% de todo esgoto coletado é tratado.

AS MELHORES NO RANKING GERAL

1. Santos (SP)
2. Maringá
3. Franca (SP)
4. Uberlândia (MG)
5. Jundiaí (SP)
6. Sorocaba (SP)
7. Limeira (SP)
8. Uberaba (MG)
9. Niterói (RJ)
10. Londrina
11. Brasília
12. Curitiba
13. Ribeirão Preto (SP)
14. Montes Claros (MG)
15. Ponta Grossa


AS MELHORES ENTRE AS CAPITAIS ESTADUAIS

1. Curitiba
2. Belo Horizonte
3. São Paulo
4. Goiânia
5. Vitória
6. Salvador
7. Campo Grande
8. Rio de Janeiro
9. Fortaleza
10. Florianópolis
11. Porto Alegre
12. João Pessoa
13. Recife
14. Cuiabá
15. Maceió

Pesquisa: 34 de 100 cidades tratam mais de 80% do esgoto

A baixa quantidade de municípios brasileiros com coleta de esgoto adequado reflete as décadas que o País passou sem dar prioridade ao assunto. A afirmação é do presidente executivo do Instituto Trata Brasil, Edison Carlos, após apresentar os resultados de levantamento feito em parceria com a empresa GO Associados.

Segundo os dados, em 34 cidades, dentre as 100 pesquisadas de todas as regiões do País, mais de 80% da população têm esgoto coletado e, destas, cinco atendem todo o município: Belo Horizonte (MG), Santos (SP), Jundiaí (SP), Piracicaba (SP) e Franca (SP). A pesquisa aponta que em 32 municípios, a coleta varia entre 0% a 40% e em 34, de 41% a 80%.

Quanto ao esgoto tratado, foi verificado que, em 40 cidades, este serviço não ultrapassa 20% da coleta. Já o nível de excelência ou acima de 81% só existe em seis localidades: Sorocaba (SP), Niterói (RJ), São José do Rio Preto (SP), Jundiaí (SP), Curitiba (PR) e Maringá (PR). Em outras nove, o índice supera os 70%: Ribeirão Preto (SP); Londrina (PR), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Santos (SP), Franca (SP), Salvador (BA), Petropólis (RJ) e Ponta Grossa (PR).

A pesquisa investigou o nível de saneamento nas 100 maiores cidades brasileiras, com população acima de 240 mil pessoas. Com base em dados de 2010 do IBGE, nos municípios pesquisados vivem 77 milhões de pessoas, o equivalente a 40% da população brasileira. “Saneamento deveria ser básico, mas infelizmente não é e o país está muito distante de resolver esse problema. No melhor dos cenários apontado pelo Ministério das Cidades, resolveríamos isso em 20 anos. Se continuarmos progredindo na velocidade de hoje, estamos prevendo isso (resolver o problema do saneamento) para 2050. É um drama nacional, porque a falta da coleta e do tratamento de esgoto retorna para a população na forma de doenças de todos os tipos”, disse.
Avanços

Carlos avaliou que os avanços têm existido e a prioridade que vem sendo dada pelo governo federal por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de recursos liberados para as cidades, aliadas à vontade de governadores e prefeitos, têm melhorado. Prova disso é o fato de que a distribuição de água tratada é oferecida por 90,94% das 100 cidades pesquisadas. Mas a pesquisa mostra que ainda faltam melhorias, porque em onze cidades, o atendimento está abaixo de 80% da população. “Nesses municípios estamos muito próximos da universalização da coleta e do tratamento de esgoto, então existe um avanço, puxado principalmente pelo Sudeste e Sul”.

Das 20 melhores cidades, ainda está tudo muito localizado nessas regiões. Norte e Nordeste são os que mais precisam avançar, quando avaliamos do ponto de vista nacional, disse. Carlos apontou que a solução para o problema começa na mobilização do cidadão, que deve cobrar do prefeito, já que o saneamento é tema municipal, independente do serviço na cidade ser de empresa estadual ou municipal.

Segundo o presidente executivo do Instituto Trata Brasil, para conseguir cumprir o prazo de universalização do saneamento básico até 2030 é preciso investir R$ 18 bilhões por ano. Até então os investimentos têm sido pouco mais de R$ 8 bilhões. “É possível cumprir esse prazo, mas é um desafio enorme. É necessário que seja uma política de estado e não de governo. Saneamento não pode ser questão política, não pode mudar a prioridade porque mudou de prefeito e de partido a cada quatro anos”.

De acordo com a pesquisa, na média, os 100 municípios destinaram 28% de sua receita em obras de saneamento. A maioria, num total de 60, não chegou a utilizar 20% dos recursos na ampliação dos serviços. Entre as oito cidades que aplicaram mais de 80% da verba, os destaque são : Ribeirão das Neves (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Praia Grande (SP) e Vitória (ES).

O Instituto Trata Brasil é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), que tem o objetivo de incentivar uma mobilização nacional para que o país possa atingir a universalização do acesso à coleta e ao tratamento de esgoto.

Fonte: Terra

Situação Vexatória no Saneamento

Este link abaixo tem informações interessantes:


http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/andre-trigueiro/2012/08/18/A-QUINTA-POTENCIA-ECONOMICA-DO-MUNDO-VIVE-SITUACAO-VEXATORIA-NO-SANEAMENTO-BASICO.htm

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Quem apoia Pupin é contra a Sanepar


No último dia 08 de agosto uma matéria publicada no Diário sobre a formalização a Agência Maringaense de Regulação e do Conselho Municipal de Saneamento (ComSan), mostrou, mais uma vez, o quanto este atual governo municipal está “disposto” a renovar com a Sanepar. O prefeito Sílvio Barros II fez duras críticas à Sanepar, dizendo que a empresa usa uma estrutura construída pelo município e que não dá retorno à população maringaense há pelo menos 20 anos.

Como não dá retorno? Maringá é um dos municípios brasileiros com os melhores índices de saneamento. Estamos em 7º lugar no ranking entre as cidades com população acima de 300 mil habitantes. Tudo isto graças aos investimentos e ao trabalho árduo dos nossos experientes saneparianos.

O duro é que ainda tem gente dentro da empresa que defende o atual governo municipal e está fazendo campanha para o candidato Pupin. Uma perguntinha básica: Eles estão a favor da Sanepar? É claro que não, pois apoiar a campanha de Pupin é concordar com a saída da Sanepar de Maringá. 

O único candidato que assumiu aberta e publicamente que vai renovar com a Sanepar é ÊNIO VERRI, não só durante reunião com empregados, mas durante o primeiro debate realizado pela TV Maringá. Se você quer que a Sanepar continue em Maringá, VOTE 13. VOTE ÊNIO!!! E peça para seus amigos e familiares votarem também.

Como a revolucionária política de investimento prioritário em saneamento está melhorando a qualidade de vida e desenvolvendo o país


um olhar para o povo brasileiro através da Teoria de Maslow

Maslow cita o comportamento motivacional, que é explicado pelas necessidades humanas. Entende-se que a motivação é o resultado dos estímulos que agem com força sobre os indivíduos, levando-os a ação. Para que haja ação ou reação é preciso que um estímulo seja implementado, seja decorrente de coisa externa ou proveniente do próprio organismo. Esta teoria nos dá idéia de um ciclo, o Ciclo Motivacional. Quando o ciclo motivacional não se realiza, sobrevém a frustração do indivíduo que poderá assumir várias atitudes:


  1. Comportamento ilógico ou sem normalidade;
  2. Agressividade por não poder dar vazão à insatisfação contida;
  3. Nervosismo, insônia, distúrbios circulatórios/digestivos;
  4. Falta de interesse pelas tarefas ou objetivos;
  5. Passividade, moral baixo, má vontade, pessimismo, resistência às modificações, insegurança, não colaboração, etc.


A teoria de Maslow é conhecida como uma das mais importantes teorias de motivação. Para ele, as necessidades dos seres humanos obedecem a uma hierarquia. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la. Poucas ou nenhuma pessoa procurará reconhecimento pessoal e status se suas necessidades básicas estiverem insatisfeitas. Isso nos leva a refletir sobre os porquês de nosso país ter sofrido com velhas políticas em que necessidades básicas da população eram parcialmente atendidas (quando eram!). Um povo que não participa ativamente da política através da boa escolha de seus representantes está fadado a sofrer com ingerências e/ou corrupções. Entre elas, permanecer no primeiro estágio da Pirâmide de Maslow (veja figura acima), na qual uma grande parcela da sociedade trabalhadora não consegue avançar em busca de necessidades mais apuradas, menos básicas, rumo à satisfação e à plenitude humana, que transcende à mera sobrevivência. Sendo assim, fica à mercê da manipulação opressora, a quem só interessa manter a pirâmide social alta e esguia. Pois quanto maior a distância entre topo e base, mais dependente da elite o povo padece no alicerce, também tornando-se capaz de empenhar seu voto por favores políticos ou benefícios, como obras públicas, que deveriam muito mais suprir as demandas técnicas do que servir de moeda de troca entre gestores públicos e eleitorado. Nessa dependência, o que se via antes das obras do PAC era descaso que impedia o brasileiro de ter resolvido o atendimento de suas necessidades primárias, entre elas, o SANEAMENTO. Com isso, limitava sua perspectiva quanto aos degraus acima da “Pirâmide de Necessidades”, representada acima baseando-se na Teoria de Maslow.        

Texto: Sansão (Fábio Marques de Freitas)
Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos/maslow.htm

Plansab

Prezados(as),
Retransmitimos a comunicação enviada pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA) referente à consulta pública do PLANSAB.
____________________________________________________________________________
Prezados

Com muita satisfação, informo a todos que a Consulta Pública do PLANSAB foi autorizada e está disponível no site www.cidades.gov.br.

A proposta do PLANO Nacional De Saneamento Básico - PLANSAB,  estará em consulta pública, pelo prazo de 40 dias, a partir de hoje (incluso), para receber emendas.

Informo ainda, por oportuno, que a consulta pública está disciplinada pela IN 22 e suas alterações, disponível em www.cidades.gov.br/plansab.

Mais uma vez agradeço a todos a participação no processo de elaboração.

Um forte abraço!
 
Viviana Simon

Diretora de Articulação Institucional
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - Ministério das Cidades
Setor de Autarquias Sul - Qd.01Lt.01/06, Bloco H, 9° andar
Ed. Telemundi II - Brasília-DF - CEP: 70.070-010
Telefone: (61) 2108-1708 - e-mail: viviana.simon@cidades.gov.br

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Primeira Caminhada de Campanha de Ênio Verri sairá em frente à Sanepar

Nesta sexta-feira (27/07) acontece a primeira Caminhada de Campanha do nosso candidato a prefeito de Maringá, Ênio Verri. E para mais uma vez, confirmar o seu compromisso e respeito com os funcionários da Sanepar, a concentração será a partir das 17 horas, em frente à empresa. Participe conosco, vamos juntos construir uma Maringá de Toda a Nossa Gente!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Ênio Verri assume compromisso de renovar com a Sanepar



O candidato a prefeito de Maringá, Ênio Verri, garantiu que se for eleito vai renovar o contrato de concessão com a Sanepar. O compromisso foi assumido na última sexta-feira (20) durante reunião com empregados da empresa organizada pelo grupo Saneamento Público, na Ames. “A Sanepar sempre prestou um excelente trabalho em Maringá e não tem porque municipalizar o sistema, como quer a atual administração municipal”, disse.
Verri destacou que a Cidade Canção encontra-se hoje em uma situação privilegiada no que se refere ao atendimento com água e esgoto. “Tirar a empresa da cidade depois de 32 anos de atuação é um grande retrocesso. É começar do zero e jogar fora tudo o que ela construiu, toda a sua experiência e de seus funcionários”, ressaltou, acrescentando que a cidade e a população de Maringá tem muito a perder caso isto aconteça.
Para Verri, a Sanepar também pode ser uma ótima parceira da cidade na recuperação e preservação do meio ambiente. “Temos vários problemas ambientais e acredito que a empresa poderia nos ajudar a resolvê-los”, destacou, citando como exemplo a recuperação do Parque do Ingá, Bosques I e II, fundos de vale, despoluição dos córregos urbanos, entre outros.
Ênio Verri também falou da importância da Sanepar no processo de universalização do saneamento, principalmente no que se refere ao atendimento dos pequenos municípios e comunidades rurais. Ele também  informou que pretende negociar com a Sanepar a redução da tarifa de esgoto em Maringá.
A reunião de Ênio Verri com funcionários da Sanepar também contou com a participação dos candidatos a vereador Mariucci e Humberto Henrique, além de aposentados da empresa, familiares e convidados.
Ênio vestiu a camisa em defesa da Sanepar em Maringá
Depois da reunião Ênio fez questão de cumprimentar os funcionários pela iniciativa 
Cerca de 50 pessoas, entre empregados, aposentados e familiares participaram da reunião

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Fique sabendo...

A falta de instalações sanitárias obriga milhares de pessoas (principalmente nos países subdesenvolvidos) a defecarem ao ar livre, em rios ou perto de áreas onde crianças brincam ou onde prepara-se comida. Isso aumenta o risco de transmissão de doenças. No rio Ganges, na Índia, despeja-se 1,1 milhão de litros de esgoto por minuto, uma situação surpreendente, uma vez que um grama de fezes pode conter 10 milhões de vírus, 1 milhão de bactérias, mil cistos de parasita e 100 ovos de vermes.

2,7 bilhões de pessoas podem ficar sem acesso ao saneamento básico até 2015

A falta de saneamento é um sério risco a saúde e uma afronta para a dignidade humana. Isso afeta bilhões de pessoas no mundo todo, particularmente os pobres e desfavorecidos. Se a tendência continuar como atualmente é projetada, em 2015 serão 2,7 bilhões de pessoas sem acesso a saneamento básico.

Na esteira dos desastres, assim como no dia a dia intervenções de saúde pública que garantam saneamento adequado nas comunidades previnem a propagação de doenças e salvam vidas. Essas intervenções aumentam a qualidade de vida para muitos, especialmente mulheres e meninas que muitas vezes são as responsáveis pelas tarefas domésticas, e podem enfrentar riscos pessoais quando têm de fazer suas necessidades básicas ao ar livre.

Saneamento é um direito humano e componente chave de prevenção primária para garantir melhor saúde. Desde seu início, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece saneamento como vital para a saúde global. Hoje, a Organização continua a ajudar Estados-Membros a melhorar o estado do saneamento, responder para as necessidades de saneamento durante emergências e aumentar políticas e ações que expandem o acesso a esse serviço básico.

Fonte: Trata Brasil

Ênio Verri na AMES

Nesta sexta-feira (20/07) os saneparianos de Maringá terão uma grande oportunidade de conversar com o candidato a prefeito Ênio Verri. Ele vai participar de uma reunião com funcionários da Sanepar na sede da AMES, a partir das 18h30. Na ocasião, o grupo Saneamento Público - formado por funcionários da Sanepar de Maringá - vai entregar para Ênio Verri um manifesto contra o processo de municipalização do saneamento na cidade e pedir ao candidato para que assuma o compromisso pela permanência da Sanepar em Maringá. Participe, convide sua família e amigos para entrar nessa luta com a gente.

Lembrem-se! O futuro da Sanepar em Maringá está nas mãos de todos nós. Não podemos deixar que o atual governo municipal continue no poder, pois sabemos que a intenção deles é tirar a Sanepar da cidade.

Reunião com o candidato Ênio Verri - 13

Data: 20/07/2012 – sexta-feira
Horário: a partir das 18h30
Local: Sede da AMES

segunda-feira, 9 de julho de 2012

“...A parte da Prefeitura é simples: fazer um Contrato de Concessão bem feito...”

O Governo do Estado de Rondônia já assinou contrato com a Caixa no valor de R$ 38.000.000,00 para universalizar o fornecimento de água em Ji-Paraná, ou seja, 100% de água, além de substituir a tão famosa Adutora que sempre deixa a cidade sem abastecimento. Mas falta a prefeitura regularizar a concessão com a CAERD para as obras iniciarem. O ministério das cidades já notificou sobre o assunto. Ji-Paraná está muito perto de perder essa verba, assim como aconteceu com Ariquemes.
Por outro lado, a CAERD já contratou uma empresa para rever suas tarifas e em breve os resultados aparecerão. A parte da Prefeitura é simples: fazer um Contrato de Concessão bem feito com a CAERD, onde serão definidos todos os investimentos, e criar uma Agência Reguladora para fazer com que esse contrato seja cumprido.
Pesquisa e colaboração: Sansão (Fábio Marques de Freitas).

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Esgoto sem tratamento provoca morte de crianças


O levantamento é antigo, mas nem por isto deixa de ser preocupante. Uma pesquisa realizada em 2007 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que existe uma relação direta entre a falta de sistema de esgotamento sanitário nas cidades e a mortalidade na infância.

Para o pesquisador Marcelo Néri, “a chance de uma criança de um a seis anos morrer pelo fato de que não dispõe de esgoto tratado é 32% maior do que uma criança que tem esgoto”. A pesquisa também mostra que o esgoto não tratado aumenta em 30% as chances de crianças morrerem ainda no útero.

Infelizmente, menos da metade do esgoto produzido no Brasil é coletado, e pouco mais de 37% é tratado. Em Maringá nós estamos em uma situação privilegiada. O índice de coleta na cidade é de 93,7%, sendo 100% tratado.

Foto: Marcos Garcia

Na luta pelo saneamento público e contra à privatização


Alguns integrantes do grupo Saneamento Público marcaram presença na convenção do Partido dos Trabalhadores (PT) no último sábado (30), na Câmara de Vereadores de Maringá. Eles foram levar a mensagem de todo o grupo ao Dep. Estadual e candidato à prefeitura de Maringá, Ênio Verri, e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, pela permanência da Sanepar na cidade e pela universalização do saneamento no estado.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Benefícios do sistema de esgotamento sanitário ao cidadão e ao país


  • Ao ter acesso à rede de esgoto, um trabalhador aumenta a sua produtividade em 13,3%, permitindo assim o crescimento de sua renda na mesma proporção.

  • Com a universalização do acesso a rede de esgoto, a estimativa é que a massa de salários, que hoje gira em torno de R$ 1,1 trilhão, se eleve em 3,8%, provocando um aumento na renda de R$ 41,5 bilhões por ano.
  • A universalização do acesso a rede de esgoto pode ainda proporcionar uma valorização média de até 18% no valor dos imóveis.
  • A valorização dos imóveis pode alcançar R$ 74 bilhões, valor 49% maior que o custo das obras de saneamento avaliado em R$ 49,8 bilhões (considerando apenas novas ligações).
  • Em longo prazo, o acesso à rede de esgoto implicaria um aumento na arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na mesma proporção do valor médio dos imóveis, um ganho estimado de R$ 385 milhões ao ano. Já no Imposto Sobre Transferência de Bens de Imóveis (ITBI) o crescimento esperado é superior a R$ 80 milhões por ano.
Fonte: Pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro – Trata Brasil/FGV, 2010.

Impactos da falta de saneamento


  • Por ano, 217 mil trabalhadores precisam se afastar de suas atividades devido a problemas gastrointestinais ligados a falta de saneamento. A cada afastamento perdem-se 17 horas de trabalho.
  • A probabilidade de uma pessoa com acesso a rede de esgoto faltar as suas atividades normais por diarréia é 19,2% menor que uma pessoa que não tem acesso à rede.
  • Considerando o valor médio da hora de trabalho no País de R$ 5,70 e apenas os afastamentos provocados apenas pela falta de saneamento básico, os custos chegam a R$ 238 milhões por ano em horas-pagas e não trabalhadas.
  • De acordo com o DATASUS, em 2009, dos 462 mil pacientes internados por infecções gastrointestinais, 2.101 faleceram no hospital.
  • Cada internação custa, em média R$ 350,00. Com o acesso universal ao saneamento, haveria uma redução de 25% no número de internações e de 65% na mortalidade, ou seja, 1.277 vidas seriam salvas.
Fonte: Pesquisa Benefícios Econômicos da Expansão do Saneamento Brasileiro – Trata Brasil/FGV, 2010.

Você sabia?


No Brasil, apenas 44,5% da população tem acesso a rede de esgotos. De todo esgoto coletado, somente 37,9% é tratado. Nosso país também é o 9º colocado no ranking mundial “da vergonha”, com 13 milhões de habitantes sem acesso a banheiro.

Fonte: SNIS 2009 (Ministério das Cidades) / Unicef 2010 / Trata Brasil

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PRIVATIZAÇÃO DA EMBASA: SINDAE REPUDIA DECLARAÇÃO E VAI MOBILIZAR SOCIEDADE

Uma sonora vaia irrompeu na assembleia da última quinta (14), no CAB, quando a diretoria do Sindicato e trabalhadores(as) tomaram conhecimento de declarações do presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, no Jornal Valor Econômico, dando conta de que o governo do estado estuda a abertura do capital da Embasa. Se se confi rmar, é o mesmo que defl agrar a privatização da empresa. A declaração pegou todos (as) de surpresa, teve repercussão nacional e um desmentido do presidente na intranet da Embasa no dia seguinte.

A nota diz que se trata de "especulações em torno de declarações (...) mediadas erroneamente por uma repórter e publicadas em matéria no jornal Valor Econômico do dia 12 de junho, (que) precisam ser esclarecidas com fatos mais relevantes que comprovam não existir planejamento para a abertura de capital da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A.". A nota cita, ainda, a Lei Estadual de Saneamento Básico (11.172/2008), dizendo que ela deixa claro não existir intenção nem planos do governo de privatizar a Embasa. Isso, no entanto, não é o bastante, pois exige um desmentido ofi cial do presidente.

Se não é verdade, tem de pedir um desmentido do jornal e ter mais cuidado com o que diz, principalmente para veículos de comunicação que defendem abertamente a privatização de empresas públicas e os interesses do grande capital. Afi nal, ele é uma pessoa que lutou contra a privatização da água e que tanto divulgou os efeitos perversos que ela acarreta, como aumento de tarifas, demissões, queda na qualidade dos serviços etc.

Abrir o capital é ter acionistas que só visam lucro em detrimento da sociedade. Acionista não vai aplicar dinheiro para fazer fi lantropia. Ao lado de grandes companheiros, como Paulo Jackson, Adilson Gallo e Aurino Reis, ele é um dos fundadores e ex-diretores do Sindae, foi presidente da Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental e chegou ao poder, junto com Wagner, graças aos(as) trabalhadores(as). Como rasgar a história? O Sindae repudia a abertura do capital da Embasa e qualquer forma de privatização do saneamento, incluindo as PPP's.

Os (as) trabalhadores(as) ficarão atentos(as) e mobilizados(as) para qualquer iniciativa nesse sentido e o
Sindicato vai convocar entidades da sociedade civil para, se necessário, mostrar ao governo a mesma força com que brigamos e derrotamos governos passados que tentaram vender a Embasa. Também iremos divulgar um manifesto no 2 de Julho. Afi nal, o saneamento deve ser público, eficiente e ter controle social. E a Embasa é um patrimônio do povo baiano.

Fonte: Sindae

terça-feira, 19 de junho de 2012

Diálogos para Desenvolvimento Sustentável – Incineração não faz sentido

A incineração de resíduos sólidos urbanos foi um dos temas polêmicos da discussão sobre cidades sustentáveis durante os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável na noite desta segunda-feira (18), no Riocentro. O WWF-Brasil se opõe à incineração de resíduos sólidos urbanos. “Defendemos a redução, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos urbanos e ainda o tratamento de sua fração orgânica para a obtenção de biogás”, disse a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito.

Segundo o coordenador do programa Educação para Sociedades Sustentáveis do WWF-Brasil, Fábio Cidrin, a queima de resíduos sólidosemite uma série de compostos extremamente tóxicos. “O WWF-Brasil se une ao esforço mundial contra o uso de incineradores, em coalizão apoiada também pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis”, afirmou.

Marcha contra retrocesso na legislação ambiental



Cerca de 5 mil pessoas participaram, na tarde desta segunda-feira (18), da “Marcha à Ré contra os retrocessos na legislação ambiental brasileira”, que faz parte das programações apoiadas pelo WWF-Brasil na Cúpula dos Povos. Os manifestantes deixaram claro que não concordam com a tentativa de desmontar a legislação ambiental brasileira e permitir retrocessos no arcabouço jurídico que protege rios, florestas e demais recursos naturais.

A “Marcha à Ré” teve esse nome porque, em determinados trechos do percurso, os manifestantes andaram de costas como forma de protesto.

A mobilização saiu da frente do Museu de Arte Moderna (MAM), no Aterro do Flamengo, foi até o Banco Nacional de Desenvolvimento Economico e Social (BNDES) e voltou ao local da partida, no centro da capital fluminense.

O analista de políticas públicas do WWF-Brasil, Kenzo Jucá, participou da caminhada. “O Espírito da Rio+20 foi sintetizado na marcha de hoje. É inadmissível que o Brasil ande de costas para a defesa e conservação das florestas”, disse.

Fonte: Assessoria de Imprensa do WWF/Brasil

O Saneamento Social - Áreas rurais e conjuntos residenciais urbanos



O setor de saneamento no Brasil tem demonstrado força e flexibilidade diante das dificuldades e persistentes desigualdades em cobertura e qualidade dos serviços enfrentadas pelo setor. Muitos avanços foram alcançados durante as últimas décadas, inclusive no melhoramento da eficiencia da distribuição e do acesso sustentável a água de boa qualidade. O acesso à água encanada aumentou de 83% em 1990 para 90% em 2004, enquanto o acesso ao saneamento básico aumentou de 71% para 75%.

Apesar dos avanços alcançados, muitas mudanças terão que ser implementadas para que as desigualdades possam ser reduzidas e as Metas de Desenvolvimento do Milênio alcançadas. A cobertura em áreas rurais, onde se encontra 16% da população, é bem inferior, sendo 57% para água e somente 37% para saneamento básico.

Geograficamente, a cobertura é mais baixa nas regiões mais pobres, principalmente nas áreas rurais do Norte, Nordeste, e Centro-Oeste.

O processo de levar o abastecimento de água e o saneamento básico aos bairos urbanos pobres continua sendo um desafio que freqüentemente requer métodos não convencionais. Enquanto o país tem sido pioneiro no uso de tecnologias de baixo custo (como por exemplo os sistemas condominiais de esgotos) e também na área de participação comunitária em urbanização de assentamentos precários, o desafio dos assentamentos informais, ou favelas, continua sendo muito grande.

As favelas são freqüentemente localizadas em áreas íngremes, com riscos de deslizamentos, ou áreas baixas e planas que são facilmente inundadas. Uma das iniciativas governamentais para resolver os problemas dos assentamentos precários é o Programa de Saneamento para Populações em Areas de Baixa Renda (PROSANEAR) que tem o apoio financeiro e técnico do Banco Mundial.

Em janeiro de 2007, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma nova lei federal de água e saneamento (Lei 11.445/07 para o saneamento básico) que traça novas políticas setoriais. A lei tem como alvo o aumento de investimentos destinados ao aumento de acesso universal de água e saneamento, e leva em consideração as especificidades locais e o uso de tecnologias apropriadas que estejam em linha com a capacidade de pagamento do usuário. A lei também tem como meta aumentar a transparência e o “controle social” e estabelece um acordo entre os interesses divergentes de um grupo diverso de stakeholders. Assim, a lei deixa alguns temas indefinidos. Um destes temas seria a responsabilidade pela provisão de serviços nos grandes centros metropolitanos, uma área que alguns municípios desafiaram a constitucionalidade da provisão de serviços das companhias estaduais.

O Supremo Tribunal Federal está neste momento trabalhando em dois casos parecidos. Não obstante, a lei preenche um espaço ao prover a base legal para o papel do governo federal em água e saneamento, papel este que esteve indefinido durante os últimos 20 anos.

No mesmo mês, o presidente anunciou o novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), que inclui investimentos significativos em diversas áreas, inclusive na provisão de habitação e água e saneamento. A aplicação de recursos por meio do governo federal para extensão do fornecimento é limitada pela sintonia com as Câmaras Municipais, pois somente cerca de uma centena municípios entre os mais de 5,5 mil do País, dispõem de planos aprovados.

A maior fonte de recursos em 2004 foi o auto-financiamento das próprias companhias de água e saneamento, de onde vieram R$1,82 bilhão ou 51% de todo o financiamento. Dentro dos parâmetros latino-americanos, este nível é muito alto. Entretanto, este quadro não reflete o poder financeiro das empresas, e sim um sintoma de declínio global de investimentos. A Caixa Econômica Federal desempenha um papel importante no fornecimento de crédito para a execução de investimentos em água e saneamento no Brasil. Para pequenas cidades e áreas rurais, uma importante fonte de financiamento é a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), que faz parte da estrutura do Ministério da Saúde e investiu R$890 milhões em 3.500 municípios beneficiando 11,43 milhões de pessoas entre 1995 e 1999.

Uma avaliação do presidente da ABES – MG, Márcio Pedrosa, é a necessidade de integrar os processos. “Mesmo que as soluções sejam regionais, a gestão tem que ser integrada e mais participativa”, comentou. Ele ainda ressaltou que o saneamento rural tem um componente importante que é proporcionar mais qualidade de vida para as pessoas que vivem no campo. “Tendo melhores condições para viver nessas comunidades, elas fixam nas áreas rurais, e não migram para os centros urbanos”, concluiu.

Hoje, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), as comunidades rurais no Brasil, são da ordem de 31 milhões de pessoas, ou seja, um universo que representa cerca de 23 % da população nacional. Em Minas, este número chega a aproximadamente 3 milhões de pessoas. “O saneamento rural pode ser uma solução para melhorar estes índices, porque utiliza tecnologia adequada, moderna e de baixo custo”, finaliza Mônica Bicalho, presidente da COPASA. Por isso, José Maurício reforça que os investimentos necessitam partir dos governos federal e estadual. Essas entidades não devem investir apenas na construção de Estações de Tratamento de Água ou Esgoto, por exemplo, mas em fontes de recursos contínuos. “É o que a Copasa está fazendo com a Copanor. Além da implantação do sistema, a nova subsidiária irá fazer toda a operação”, orgulha-se.

Um dos idealizadores do projeto Mais Saúde para Todos, José Maurício conta que em várias localidades a situação é bem precária. O plano visa levar o saneamento às comunidades municipais com população entre 200 a 5.000 mil habitantes em Minas. “Não há água tratada e, onde nos períodos de estiagem, a situação fica ainda mais grave, pois existem locais onde até para o caminhão pipa chegar é difícil”, lamenta. Segundo o gerente, tem havido pelo menos na Copasa, uma evolução quando o assunto é saneamento rural. “Sei que ainda falta muito para ser realizado, mas se compararmos com os anos 80, quando começou a se falar de saneamento rural, observamos que houveram avanços”.

No IV Seminário de Saneamento Rural, ele falou sobre o programa Mais Saúde para Todos e na sua avaliação o evento possibilitou a troca de informações entre diversos profissionais brasileiros, buscando minimizar os com a adoção de soluções adequadas. “Observamos que não é apenas o Vale do Jequitinhonha que sofre com a falta de saneamento rural. Há municípios com IDH elevado e situados em regiões promissoras, que sofrem com o mesmo problema”, informa.

O Rio Grande do Norte é um dos estados brasileiros que vem servindo de modelo na área de políticas de saneamento rural. As experiências potiguar e de outros cinco estados foram apresentadas em Oficina promovida pelo Banco Mundial. O evento teve o objetivo de colher experiências das boas práticas adotadas em saneamento rural, a fim de produzir documento que foi utilizado na implantação do trabalho em
estados que ainda não avançaram na área. A técnica Sônia Maria Araújo Bezerra, da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), representou o Estado na discussão. O Banco Mundial colheu informações em visitas ao Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco e Piauí, para execução de um Relatório, contendo diversos modelos aplicados às comunidades rurais. Durante a reunião, são analisados os modelos utilizados nos estados e colhidos novos dados para consolidar o relatório.

A representante da Caern vem trabalhando, há algum tempo, em uma equipe da Assessoria de Saneamento Rural que realiza todas as atividades de implantação e manutenção do sistema. A Companhia vem trabalhando com um modelo de auto-gestão onde as associações comunitárias rurais administram a distribuição da água fornecida pela própria Caern. Cada associação deve ser legalmente constituída, com CNPJ, e os representantes escolhidos pela comunidade devem corresponder aos requisitos exigidos pela empresa. Antes de assinar um contrato com a Caern, os moradores participam de várias reuniões com técnicos da empresa, ocasião em que recebem todas as instruções necessárias à administração do serviço.

Com a efetivação do contrato, cada associação fica responsável pela manutenção do serviço e a cobrança da tarifa mensal de cada usuário.

Autor: Fábio Marques de Freitas (Sansão)

FONTES:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Saneamento_no_Brasil
http://www.copasa.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1295&sid=129
http://www.nominuto.com/noticias/brasil/experiencia-do-rn-em-saneamento-rural-pode-servir-de-modelo-para-o-brasil/65595/